Entra,
que sejas Bem-vinda!
Sobe a escadaria da casa,
devagar,
degrau a degrau,
até chegares ao patamar.
Aí, não precisas de tocar...
nem na campainha, nem no sino do galo
das cores brilhantes!
Mas, se o fizeres,
escutas o tlim-tlim límpido
provocado pelo badalo.
E,
quando te abrirem a porta
e me vires a sorrir,
com os olhos a brilhar,
entra, toda inteira,
de braços bem abertos,
porque eu estou,
do outro lado da soleira,
pronto para te abraçar...
(DO AUTOR - PARTE DO PAINEL DE AZULEJOS NA ENTRADA DO CONVENTO DE SÃO BERNARDO - AS BOAS VINDAS - EM PORTALEGRE) |
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