As primeiras a ficarem maduras já foram colhidas. Uma mão cheia delas, pouca quantidade, mas o suficiente para se imaginar da qualidade e do sabor!
As fiadas de arbustos estão cheias destes pequenos frutos cor de rubi e, pela amostra, o ano parece prometer! Só na zona com mais sombra é que a produção não é tão boa! Mas, mesmo assim, há quantidade que chegue para comer, para dar e para guardar!
Estas, de aspecto já bem guloso e de um rosa bem avermelhado, foram colhidas pelo fresco da manhã, antes que o calor do dia as amolecesse, garantindo, assim, uma consistência mais rija, mais suculência e a delicadeza de um sabor suavemente agridoce e de um aroma que enche a casa de tentação.
("roubada" a uma amiga do Facebook - obrigado Helena) |
Estas framboesas foram delicada e deliciadamente saboreadas, na sala da prosa, na companhia de Cecília Meireles e escutando a melodia de Raimundo Fagner:
Canteiros
"Quando penso em você, fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade.
Correm os meus dedos longos, em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento.
Pode ser até manhã, cedo claro feito dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria.
Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros e esconder minha tristeza.
..."
Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa...
7 comentários:
Gosto tanto de framboesas... essas parecem deliciosas e enchem as minhas saudades do seu sabor!
Bjs
LM
Lindas... saborosas, certamente!
Obrigada pela poesia.
Abraço
IMF
Gelado de framboesas e natas... deixa-me a babar.
Bjs
Berta
Nunca tive um gosto de framboesa,talvez por isso,só sinto o gosto da tristeza!
Beijo
S.M.
Raul, transmitiu-nos uma coisa muito boa: vontade de viver. Bem haja!
Por aqui os melros não deixam nada , são uns apreciadores :)
Bom dia primo navegante. Era mais engraçado se não houvesse anónimos, basts fazer um click na pagina dos comentários.
Bons ventos para hoje !
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