segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ZÉ MANEL

Partiste, como querias, sem despedidas, sem sofrimento, sem dares maçadas. 

Apenas um discreto  mal estar no peito, quase um ai, e foste.

Não querias incomodar, nem incomodar-te e  conseguiste.

Discreto neste teu fim de vida.

Emotivo e exagerado nas histórias e aventuras que gostavas de contar, principalmente as acontecidas em Moçambique, dos percursos em automóvel, das praias imensamente bonitas.

Foste sempre um homem prático, amigo do amigo.

A pêra branca, a exagerar o queixo, tornava-te inconfundível, a voz arrastada era só tua, os gestos traíam-te, eras único, Zé Manel.

Agora deixas a saudade, deixas as boas recordações da tua  vida e dos bons momentos que passámos juntos.

Até sempre!

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