domingo, 29 de agosto de 2010

O C1

Vieram-lhe propor um... em muito bom estado, quase novo, a um preço de pechincha.
Era de alguém que não andava com o carro, que o tinha sempre na garagem e que, por isso, e por medo da crise, resolveu vender.



Nem hesitou na compra! Um carro pequeno, ideal para o dia a dia, de seguro barato, pouca oficina e capaz de fazer viagens grandes mas com a velocidade adequada ao tamanho do carro e do motor.

De quatro portas e quatro lugares. A mala, ridícula!

Mas é o carro ideal para a cidade ou, então, para deixá-lo na quinta, como carro de reserva,  para as voltas quando chega, a meio e ao fim de semana. Melhor que o carro grande, que se sente apertado nas ruas estreitas da cidade velha, ao passo que um carro pequeno como este, certamente, está mais à vontade e à larga nas gincanas e no estacionamento daquelas ruas acanhadas. Além do mais gasta, apenas, "um dedal" na subida imensa das curvas da serra.

Foi buscá-lo há dois dias e tem-se deliciado. 

Lembrava-lhe os carrinhos de choque, nas feiras de diversões, pelo tamanho e pelo gozo que lhe tem dado.

Será que durante a semana não vai ficar triste de sozinho?


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