segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O CLIPE

Usamo-lo todos os dias e nem lhe damos valor.

É definido como uma pequena peça usada para prender papéis e, a maior parte das vezes, utilizamo-lo precisamente para isso.



Mas, tenho a certeza, não existe pessoa neste mundo, dito civilizado, que não o tenha usado para outras funções, as mais variadas.

Sob o ponto de vista de design é perfeito, tão perfeito que nunca precisou de ser alterado; há quem o vista de plásticos coloridos, lhe dê uma forma mais heterodoxa, mas, na sua essência, o formato mantém-se.

Muito se pode falar do clipe e das suas milhentas formas de utilização. Podia deixar aqui um roteiro de utilidades e de utilizações. Mas estaria sempre desactualizado e, por isso, deixo à imaginação de cada um o que pode fazer, ou já tem feito, com um clipe, para além de prender papel.

Para mim é, talvez, uma das peças mais úteis que existem!

Mas também me é útil o computador em que escrevo, o telemóvel que utilizo, o carro de que me sirvo, a caneta com que anoto as minhas coisas, os óculos com que vejo, e um imenso e quase inesgotável etecétera de coisas e objectos que fazem parte do meu dia a dia, da minha profissão, dos meus lazeres, da minha vida.

A teoria da relativautilidade!

Mas úteis não são só os objectos... quem vive sem amigos? E estes, os verdadeiros, não são só úteis, são imprescindíveis!




1 comentário:

Anónimo disse...

Caro amigo Raul
Concordo plenamente com a tua observação, e quem vive sem amigos?
Como se diz no Brasil"quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça, ou doente do pé", e eu digo:
_ quem não gosta de ter amigos, deve ser ruim da cabeça, ou doente do coração.
Beatriz Morcego