Hoje, a cidade acordou embrulhada em silêncios...
As ruas desertas e húmidas de orvalho...
Poucos eram os carros que passavam, silenciosos e sem buzinadelas... também não eram muitas as pessoas que se viam a caminho do trabalho. Outras, poucas, passeavam os seus cães, silenciosa e tranquilamente... sem um latido ou um rosnar...
Poucos eram os carros que passavam, silenciosos e sem buzinadelas... também não eram muitas as pessoas que se viam a caminho do trabalho. Outras, poucas, passeavam os seus cães, silenciosa e tranquilamente... sem um latido ou um rosnar...
Pássaros, só um! Um melro negro e luzidio, que saltitava, silenciosamente, na relva da praceta, à procura do alimento...
Pouco habitual um cenário destes...
A lua, ainda bem cheia, alumiava, já no seu ocaso, a cidade que se apressava a sair da escuridão da noite, ajudando à montagem de um cenário de quase mistério e cumplicidade no acordar deste dia de hoje...
Foi quando olhou para o relógio e se deu conta que passava pouco das seis da manhã!
2 comentários:
Prosa a que chamo poesia, talvez nascida numa solitrária madrugada, húmida e fria!!!
Os prédios agressivos, impessoais e cheios de angústias humanas, o olhar atento.
Ana Lacerda
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