Cada vez que vou para os lados de Sintra e me ponho a olhar o Castelo da Pena lembro-me dos Açores e da Ilha do Pico, com o seu Piquinho.
Não porque o Piquinho tenha lá um castelo ou um palácio no topo, e também não porque o Palácio tenha um pico, embora, na verdade, tenha uma torre que bem pode fazer de pico. A analogia tem, essencialmente, a ver com as nuvens que por lá passam, sem hora marcada, sem quase se anunciarem...
Num momento olha-se para o palácio e lá está ele, majestoso, resplandecente nas suas cores, com as suas janelas e torreões, a desenhar-se, num perfil nítido, no azul do céu... e, logo depois, misteriosamente, desaparece, fica tapado, escondendo-se atrás das nuvens e perdendo-se no nevoeiro branco...
(DO AUTOR - EM SINTRA, O PALÁCIO DA PENA ENVOLTO NAS NUVENS DO MISTÉRIO) |
No Pico passa-se, exactamente o mesmo, como uma réplica, mas sem o palácio e o seu colorido, apenas com o seu Piquinho! Cinzento, da cor da lava vulcânica, a desenhar-se, inconfundível, no azul do céu... umas vezes a ver-se, outras a esconder-se...
Como em Sintra...
Como em Sintra...
(DO AUTOR - A ILHA DO PICO E O SEU PIQUINHO E AS NUVENS DO MISTÉRIO) |
... ou será, como no Pico?
2 comentários:
Lindas ambas as fotos, embora diferentes, mas em que a magia transmitida pelas nuvens está sempre presente!!!
Maria Luísa Silva
Lindíssimas fotos. Obrigada Raul
Ivone Oliveira
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