"Navegámos para Oriente -
A longa costa
Era de um verde espesso e sonolento.
Um verde imóvel sob nenhum vento
Até à branca praia cor de rosas
Tocada pelas águas transparentes.
Então surgiram as ilhas luminosas
De um azul tão puro e tão violento
Que excedia o fulgor do firmamento
Navegado por garças milagrosas
E extinguiram-se em nós memória e tempo".
Sophia de Mello Breyner Andresen - As Ilhas (1977)
(DO AUTOR - AS ILHAS LUMINOSAS) |
2 comentários:
É tão gratificante ler Sofia de Mello Breyner.Obrigada,Raul.
Ivone Oliveira
A fotografia é GENIAL! Sophia conheço de sempre.
Ana Lacerda
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