quinta-feira, 11 de abril de 2013

A FLAUTA



"No canto do quarto a sombra tocou sua pequena flauta
Foi então que me lembrei de cisternas e medusas
E do brilho mortal da praia nua.

Estava o anel da noite solenemente posto no meu dedo
E a navegação do silêncio continuou sua viagem antiquíssima"

Sophia de Mello Breyner Andresen, Flauta in Geografia (IV e V), 1962.

(DO AUTOR - FLAUTISTA EM CASTELO DE VIDE, DE SANTOS LOPES)














2 comentários:

MJ FALCÃO disse...

Belo poema! Gostei muito dessas esculturas! Também tirei várias fotos, quando lá estive.
Boa noite!

Anónimo disse...

Lembro-me de Castelo de Vide, naquela passeio maravilhoso que você proporcionou...
Ana Hertz