"Teci durante a noite a teia astuciosa
Dum poema.
Armei o laço ao sol que há-de nascer.
Rede frágil de versos,
É nela que meu sono se futura
Eterno e natural,
Embalado na própria sepultura.
Vens ou não vens agora, astro real,
Doirar os fios desta baba impura?"
Miguel Torga, Teia de Aranha, in Diário IX, 1964.
(DO AUTOR - A ARANHA E A TEIA) |
1 comentário:
Que bicho feio para um Poema LINDO!!
Ana Lacerda
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