A cidade, que se deixou esfriar durante a noite, agasalhou o sono em mantos de névoa, mas tão finos e tão delicados que se deixavam rasgar à menor passagem pelos aviões que, ao longe, cruzavam o alvorecer do dia e iam deixando riscos de luz, como se fossem uma pauta que dá, a cada um que a olha, a liberdade de poder escrever sobre o imaginário que o despertar do dia lhes evoca...
(DO AUTOR - O ACORDAR DO DIA) |
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1 comentário:
Maravilha, Raul... Arte da Natureza e arte do homem. A foto está maravilhosa e o texto muito bonito também.
Bjs
Ana Hertz
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