Uma tradição mais que se cumpriu no primeiro dia do ano: a visita ao mar.
Há quem vá tomar o primeiro banho de mar, ou salte de uma ponte para o rio, nas capitais sem mar perto, como se se tratasse de um ritual de purificação, do lavar das coisas más do ano anterior, do preparar do corpo e do espírito para mais um ano, com as coisas boas e as más que ele traz.
Mesmo sem tomar o banho fluvial ou marítimo o ir visitar o mar, o ver a imensidão de água, o contar as ondas que vêm beijar a areia também constitui um ritual...
Desta vez, sem ser logo pela manhã, como hábito, a escolha do fim da tarde permitiu apreciar a despedida do sol que encheu de luz e cor este primeiro dia do ano, como um sinal de esperança, o prenúncio de que, apesar de tudo, há lugar para haver optimismo e confiança...
Só faltou mesmo, no desaparecer do sol por detrás da massa de água, o ponto verde, a luz verde da esperança certa, apenas porque uma nuvem marota se atravessou no momento exacto de ele surgir... mau presságio, ou apenas uma simples coincidência?
(DO AUTOR - O SOL A DESPEDIR-SE DO DIA) |
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3 comentários:
Seus textos e suas fotos estão cada dia mais bonitos...
Ana Hertz
bdia "olhar". Bjo!
Isabel Mendes Ferreira
Um mar extraordinário... muito "nosso", "português"... e por isso inquietante.
Boas entradas... apesar de... tanta coisa em tempo de peste!
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