segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SETE MIL MILHÕES

Calcula-se que vá nascer hoje o homem (ou mulher) número sete mil milhões; a meio da tarde, dizem, provavelmente na Índia, dizem também... 

Significa que, desde que o homem assim foi considerado, desde que a Eva e o Adão procriaram o primeiro Abel, a humanidade já gerou sete mil milhões de seres. Não sei se a tradução em algarismos se expressa neste número - 7.000.000.000 - mas, com mais um zero ou menos um, é um número que impõe respeito.

Um número que impressiona mas que é sinal que ainda anda muita gente, pelo mundo, a procriar. É a humanidade a querer continuar-se, a negar o fim dela própria, apesar tanto de se auto maltratar, apesar dos erros e desvarios que faz, das asneiras que, continuadamente, comete.

Uma humanidade feita tanto de "Abéis" como de "Cains" que continuam a degladiar-se, a invejar-se, a matar-se...

Vai ser sempre assim, foi sempre assim... 

Tudo começou num paraíso e, pelos vistos, vai acabar num inferno!


1 comentário:

Anónimo disse...

Já é um inferno!
Beijinhos
Berta