segunda-feira, 17 de maio de 2010

W. A. MOZART

É o meu companheiro no dia a dia do trabalho.

Acompanha-me nas consultas.
Em cada dia de consulta, antes de a iniciar, coloco um CD de Mozart. Tenho, ou julgo ter, a colecção completa da sua produção musical editada. Quase todos os dias o escuto. A sua música apazigua, tranquiliza, acalma a ansiedade dos doentes quando entram no gabinete e se sentam na cadeira.
É frequente os doentes dizerem que se sentem bem a ouvir a música e que lhes transmite paz. Tenho alguns doentes melómanos, outros mesmo músicos que, além de identificarem o autor, sabem dizer qual a melodia e o andamento.


É um músico muito variado na sua produção: desde os concertos para piano, ao Requiem (extasio-me a ouvi-lo!), aos quartetos para cordas, às serenatas, às sinfonias, às operas... Mozart consegue transmitir um equilíbrio na diversidade, difícil de ser encontrado noutros compositores.

Não sou, de modo nenhum um melómano e, muito menos, um erudito musical, mas gosto de Mozart. Completa-me musicalmente e dá-me a serenidade de espírito que preciso para enfrentar as dores, os incómodos, o sofrimento físico e moral, as angústias e os desânimos dos doentes que se sentam diante de mim.

Não há dúvida que o Mozart é o meu melhor assistente!

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