terça-feira, 17 de janeiro de 2012

BRISA

"Que branca mão na brisa se despede?
 Que palavra de amor
 A noite de Maio em si recebe e se perde?


 Desenha-te o luar como uma estátua
 Que no tempo não fica


 Quem poderá deter
 O instante que não pára de morrer?"


Sophia de Mello Breyner Andresen - in Obra Poética - Mar Novo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Para que o momento não morra, há que aprisioná-lo em nós. Mas, às vezes, é muito difícil...
Beijos
Berta