sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O FILÓSOFO

Deixou este país de rastos, deixou uma dívida imensa a pagar, deixou esta e as futuras gerações com um encargo enorme do qual não se vão libertar tão cedo, deixou a esperança da juventude à porta do inferno...

Depois de meses de silêncio abriu a boca para dizer que as dívidas não são para serem pagas e que pagar a dívida é ideia de criança... que foi assim que aprendeu na universidade onde andou a estudar.

Curiosamente, no país onde nasci, na minha universidade da vida, aprendi, ensinaram-me, que os compromissos são para serem honrados e que, quem deve, deve pagar!

Estou errado? Ou devo ir para Paris aprender esta nova filosofia, não de vida, mas de dívida? 

3 comentários:

Carlota Pires Dacosta disse...

Acho que até Kierkegaard se revoltou no caixão.
Beijo

Anónimo disse...

Chamar a isto filosofia é até crime! Esse homem devia era ser julgado, em vez de andar a passear-se por Paris.

Beijinhos
Berta

Anónimo disse...

RAul,
Como sempre, gostei muito do texto, ou melhor, odiei ver o que essa gente faz pelo mundo... não só em Portugal, não só aqui... também aprendi que compromisso é compromisso...
beijos
anahertz