O dia, cheio de rajadas de vento forte, foi agitando o mar, cavando-lhe a superfície, encrespando as ondas, empurrando as águas inquietas e turbulentas para a praia e atirando-o contra as rochas da costa alcantilada.
Um Mar Revolto que, mesmo contemplado do alto da falésia, atemoriza, impõe respeito, assusta e, ao mesmo tempo, atrai!
Um mar que ruge,
um mar que berra,
um mar que solta,
em bramidos colossais,
a força e o poder
dessa água revolta.
Um mar que canta e murmura,
mar imenso que ressoa,
um mar que é companhia
de ave que sozinha voa.
Um mar
que lembra,
no turbilhão da espuma,
a nuvem espessa no ar...
Um mar que cheira
e que enche
o areal de bons odores.
Mar de lutas, de tragédias,
de saudades e de dores...
Mar salgado, mar espesso,
mar imenso, universal.
Mar feito, também, de lágrimas
choradas em Portugal...
Um mar que ruge,
um mar que berra,
um mar que solta,
em bramidos colossais,
a força e o poder
dessa água revolta.
Um mar que canta e murmura,
mar imenso que ressoa,
um mar que é companhia
de ave que sozinha voa.
Um mar
que lembra,
no turbilhão da espuma,
a nuvem espessa no ar...
Um mar que cheira
e que enche
o areal de bons odores.
Mar de lutas, de tragédias,
de saudades e de dores...
Mar salgado, mar espesso,
mar imenso, universal.
Mar feito, também, de lágrimas
choradas em Portugal...
(DO AUTOR - MAR REVOLTO A DESPEDAÇAR-SE NA PRAIA DO MAGOITO) |
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Poderosa, a foto que acompanha o texto :))
ResponderEliminarMaria Alice Catarino
A mim mete-me medo.Mas é uma fotografia fantástica!
ResponderEliminarIvone Oliveira
Belo texto...
ResponderEliminarAna Hertz
Amo o mar... mas tenho um grande receio de sua fúria...
ResponderEliminarAna Hertz
Eu também tenho medo.
ResponderEliminarAnna Kelly
Ó mar salgado, quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal ! (FP)
ResponderEliminarAloysio Kelly
Bela fotografia, belo poema! Obrigado, amigo!
ResponderEliminarLin-doooooooo mar!
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