terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TEMPO DIVIDIDO

"Não te chamo  para te conhecer
Eu quero abrir os braços e sentir-te
Como a vela de um barco sente o vento

Não te chamo para te conhecer
Conheço tudo à força de não ser

Peço-te que venhas e me dês
Um pouco de ti mesmo onde habite"

Sophia de Mello Breyner Andresen - Obra Poética - No Tempo Dividido - Poemas de um Livro Destruído - VIII



De braços abertos quero viver
Sem medos, sem receios, nem temor
Para te dar e de ti receber
A vida que habita no amor



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3 comentários:

  1. Como eu gostaria que Alguém abrisse assim os braços para mim.
    Beijos
    Berta

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  2. Lindo,lindo este poema!
    Beijo
    S.M.

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  3. Deixar os braços abertos
    Entre uma ida e uma chegada
    Sentir um corpo despido
    Amar e ser amada..

    Gostei!

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