Assustador foi o fim do dia e, também, o resto noite!
Um verdadeiro temporal, com o mar a bramir contra a muralha de pedra da Marginal do Estoril e as águas soltas das ribeiras da Parede e de São João a criarem rios caudalosos que rapidamente alagaram a estrada e, do céu, aquela chuva imensamente forte, a tornarem um quase pesadelo o percurso entre Lisboa e Cascais.
Sem mais nada a fazer do que, lentamente, de credo na boca e mãos firmes no volante, ir diminuindo a distância que faltava até à chegada.
O que se percorre em minutos demorou tempos infindos de marcha lenta e paragens prolongadas.
E, no meio de todo este desatino da natureza, uma trovoada forte, com raios de estalo mesmo ao lado.
Mais do que um susto e uma preocupação foi, também, uma boa ocasião para reflectir sobre a impotência dos homens perante uma natureza que, apesar de nos consolar tantas vezes, também sabe castigar de rijo!
Eu adoro essas tempestades com uma paixão ao lado!
ResponderEliminarBeijos
Berta
Só hoje vi o que se passou para esses lados, ontem à noite.
ResponderEliminarPor um lado a magia de uma trovoada, por outro a preocupação de chegar são a casa.
Ainda bem que tudo correu bem.
Beijo
E eu,prefiro uma "tempestade"de paixão...:)))são gostos...!
ResponderEliminarBeijo.